petak, 13.02.2009.

Premiata Forneria Marconi








Para aqueles que não sabem, a Itália foi um dos países que mais geraram bandas e excelentes álbuns durante o auge do rock progressivo, entre os anos 1971 e 1977. Grandes nomes como Área, Moseo Rosenbach, Banco, Dalton, Le Orme e Premiata Forneria Marconi brindaram o rock com alguns dos grandes álbuns desta época, rivalizando num altíssimo nível com as grandes bandas inglesas do mesmo período, nomes como Yes, Emerson Lake and Palmer e principalmente King Krimson.

Apesar da extensa lista, o PFM acabou se tornando o grande nome mundial do progressivo italiano. Formado em 1970, oriundo da banda Krel, o PFM já começou bem, abrindo shows italianos do grande (na época) Yes, que acabava de lançar seu terceiro álbum, Yes Álbum.

O primeiro álbum dos italianos, Storia di un Minuto já mostra a qualidade da banda. Cantado em italiano, o disco traz sete canções, todas de excelente qualidade, cujo estilo está muito próximo do progressivo do então famoso King Crimson de Robert Fripp, Peter Sienfield e futuramente de Bill Bruford. A formação clássica do Premiata Forneria Marconi contava com Mauro Pagani (flauta, violino e voz), Flavio Premoli (teclados, voz), Franco Mussida (guitarra e voz), Giorgio Piazza (baixo e voz).

Per um Amico foi o segundo álbum do quarteto, lançado no início de 1972. Contendo cinco canções, o álbum mantém a qualidade da estréia, trazendo músicas como Geraneo e Il Banchetto. Já em 1973 e com a admiração e ajuda de Peter Sienfield, o PFM lançou Photo of Ghosts. Este disco tinha o objetivo de conquistar os mercados americanos e inglês. O álbum trazia as músicas dos dois primeiros discos em inglês.

Na seqüência, outro fato inusitado: o quarto álbum, chamado L’Isola de Niente foi lançado em duas versões: uma em italiano e outra em inglês, com o título vertido para The World Became the World. Novamente o disco foi um tremendo sucesso. A faixa Just Look Away tornou-se um dos grandes sucessos do PFM.

Em agosto de 1974, finalmente, o PFM conquistou o mercado americano. O disco Live in USA, gravado no Central Park em Nova York, torna-se um sucesso mundial. Para confundir os fãs, um disco idêntico foi lançado com o nome de Cook, com outra capa, porém mesmo conteúdo. Vale lembrar que Live in USA foi lançado no Brasil pela RCA Vitor.

Já 1975 foi o ano de Chocolate Kings, álbum com letras em inglês e desta vez composta pelos próprios integrantes. Este também foi lançado por aqui pela mesma RCA Vitor (aquela do selinho laranja). A partir de 1977, com a saída de Mauro Pagani, o PFM perde parte de sua força, e apesar de ainda lançar o bom Jet Leg, a banda já não é a mesma. A partir deste momento, novas mudanças foram feitas no grupo e desde então o PFM partiu para um estilo mais jazz rock, na linha de bandas como Área, Arti Mastieri entre outras.

Após esse período, a banda sumiu um pouco do mapa, mas voltou com força total nos final dos anos 90, reagrupando sua formação original e prometendo grandes shows e álbuns. Na seqüência vieram os discos Ulisses e Serendipity, que surpreenderam em resgatar as qualidades e sonoridades dos bons tempos.

Para os brasileiros que gostam do Renato Russo e da Legião Urbana, uma lembrança: o disco do vocalista com músicas em italiano contém uma faixa do PFM chamada Dolcissima Maria, original do álbum L’Isola di Niente. Em 2002 foi lançado o DVD Live in Japan, sendo um dos discos mais vendidos na Europa e Japão.





1969 - I Quelli





1972 - Per Un Amico





1972 - Storia Di Un Minuto





1973 - Photos Of Ghosts





1974 - L'isola Di Niente





1974 - Live In U.S.A





1974 - The World Became the World





1975 - Chocolate Kings





1977 - Jet Lag





1978 - Passpartú





1979 - Fabrizio De Andrè In Concerto Vol 1





1980 - Fabrizio De Andrè In Concerto Vol 2





1980 - Suonare Suonare





1981 - Come Ti Va In Riva Alla Cittá





1984 - P.F.M. P.F.M.!





1987 - Miss Baker





1994 - Story





1996 - PFM - 10 anni live 1971-81





1997 - Ulisse





1998 - A Celebration Live





1999 - www.pfmpfm.it





2000 - Serendipity





2002 - Live In Japan





2005 - Dracula





2005 - Piazza Del Campo





2005 - Seguendo Le Tracce





2006 - Stati di Immaginazione




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!
- 02:49 - Komentari (3) - Isprintaj - #

A Barca do Sol







Por Por Raí T. Rio

A Barca do Sol foi uma banda brasileira de rock progressivo formada em 1973, no Rio de Janeiro, como banda de apoio do músico Peri Reis, mas acabou tendo vida própria, sendo um dos grandes expoentes da música brasileira em sua época.

A banda gravou três álbuns durante suas atividades (a banda acabou em 1981) e uma coletânea, lançada em 2000.

A banda misturava o som progressivo com ritmos brasileiros. Egberto Gismonti, inclusive, foi o produtor do primeiro LP, "A Barca do Sol", em 1974, que introduzia o uso de sintetizador em duas faixas, uma novidade para a época.

Dos três discos lançados, dois foram relançados em CD na década de 90. Seus integrantes continuaram em carreira solo, alguns deles fazendo sucesso até hoje, como é o caso do cantor Ritchie e o músico Jacques Morelebaum.

A banda tinha influências do folk rock, e devido aos instrumentos utilizados seu som sempre foi comparado com o da banda Jethro Tull.





1974 - A Barca do Sol





1976 - Durante o Verão





1979 - Pirata




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!

- 01:46 - Komentari (0) - Isprintaj - #

srijeda, 11.02.2009.

Rush







Por Marcio Vasques

A banda canadense Rush teve sua primeira formação em 1969. Em seus mais de 25 anos de história produziu não apenas álbuns de hard-rock, mas verdadeiras obras primas de lirismo e musica, que chegaram a fazer com que a banda fosse caracterizada por muitos como rock progressivo.

A primeira formação da banda contava com o baixista e vocalista Geddy Lee (Gary Lee Weinrib), o guitarrista Alex Lifeson (Alex Zivojinovich) e o baterista John Rutsey, companheiros de escola. Esta formação tocava covers de bandas de hard rock como Led Zeppelin e Cream no circuito de clubes de Toronto. O nome Rush foi sugerido pelo irmão do baterista John Rutsey.

Em 1974, não tendo conseguido apoio de gravadoras, lançaram de forma independente seu primeiro disco, auto-intitulado. Apesar da excelente qualidade do disco não se tratava ainda do tipo de música elaborada que iria projetar a banda. "Rush" é um excelente álbum de hard rock, com bons instrumentistas e bastante energia e trata-se também do álbum mais expontâneo e mais simples da banda, o que o torna o preferido de alguns fãs. Logo após a gravação deste primeiro álbum o baterista John Rutsey abandonou a banda (devido a diferenças musicais e possíveis problemas de saúde), sendo substituído pelo lendário Neil Peart (considerado até hoje um dos melhores, senão o melhor, baterista de rock do mundo). Mais do que um baterista haviam conseguido um excelente letrista cujos trabalhos casavam perfeitamente com as composições de Geddy Lee e Alex Lifesson. Desde então a formação da banda não mudou.

A repercussão do primeiro álbum independente nas rádios americanas chamou a atenção da gravadora Mercury. Seguiu-se o relançamento do primeiro álbum e turnês por toda a America como banda de abertura para o Kiss e o Uriah Heep. No segundo álbum, "Fly By Night" (1975), já contanto com Neil Peart, a banda finalmente começou a definir o estilo que a acompanharia, afastando-se do hard-rock-blues zepelliniano e passando a fletar com o progressivo em arranjos e principalmente letras mais complexas. A banda chegaria ainda mais próxima do progressivo a partir do terceiro álbum, "Caress of Steel" (1975), conceitual.

O sucesso comercial só viria realmente em 1976 com a gravação de "2112" (também conceitual) que tornou a banda mundialmente conhecida. "2112" mostra ainda um grande salto da banda no quesito letras, com o conceito mais bem explorado até então (abordando o domínio do sistema sobre uma pessoa). No mesmo ano saiu o seu primeiro registro ao vivo, "All The World is a Stage".

A "Farewell to Kings" (1977) refletiu uma mudança semelhante de maturidade na parte musical da banda. Curiosamente um dos temas abordados, "Cygnus X-1", seria citado posteriormente em vários outros álbuns, principalmente em "Hemispheres" de 1978 (considerado por muitos seu melhor trabalho e seu último grande trabalho conceitual).

A partir de então a banda estranhamente mudou seu som, se aproximando do que agradava às rádios, diminuindo o tamanho das músicas e evitando as suítes intermináveis. Conquistam obviamente um público muito maior às custas do desgosto de boa parte dos fãs antigos. O álbum "Permanent Waves" (1980) traz seu primeiro grande hit, "Spirit of Radio". "Moving Pictures" (1981) vem confirmar esta fase com a música "Tom Sawyer" (a mais conhecida do grupo no Brasil, adotada como tema do seriado "Profissão Perigo"). Apesar da maior acessibilidade do som da banda, a sua qualidade continuava indiscutível. Esta fase de ótima aceitação da banda por parte do grande público foi fechada com mais um excelente registro ao vivo, "Exit Stage Left".

Os próximos álbuns, "Signals" (1982) e "Grace Under Pressure" (1983) trazem uma tentativa da banda de modernizar seu som, incluindo sintetizadores nos arranjos (deixando um pouco de lado as guitarras) e abordando temas futuristas. "Power Windows" (1985) e "Hold Your Fire" (1987) mantém este caminho. Em 1988 foi lançado o álbum ao vivo "Show Of Hands".

Nos álbuns a seguir a banda tentou resgatar um pouco de sua sonoridade antiga, optando por reduzir o uso de equipamentos eletrônicos. A tentativa de simplificar o som resultou em uma produção aparentemente ruim e os álbuns "Presto" (1990), "Roll The Bones" (1991) e "Counterparts" (1993) não tiveram uma recepção calorosa por parte dos fãs antigos.

Em 1996 o Rush lançou o álbum "Test For Echo", bastante aplaudido pela crítica e público. No ano de 1997 foram lançadas ainda duas coletâneas que trazem o melhor da carreira do Rush: "Retrospective I" com clássicos entre 1974 a 1980 e "Retrospective II" que aborda sucessos de 1981 a 1987. "Different Stages Live" foi o novo álbum ao vivo lançado pela banda, desta vez triplo. Destaque para a produção impecável juntamente com a perfeição mais do que comprovada dos seus integrantes.

Entre 1997 e 1998, acontecem duas tragédias. A mulher e a filha de Neil Peart falecem, respectivamente de câncer e em um acidente automobilístico. A tragédia e depressão profunda que vitimaram o baterista foram motivos mais do que suficientes para manter a banda parada durante um longo período. Neste meio tempo o baixista e vocalista Geddy Lee lançou um disco solo, chamado "My Favorite Headache".

Para sorte dos fãs, em 2000 o Rush decidiu voltar às atividades. Em 2002, quase seis anos depois de lançar seu último álbum de estúdio, o trio canadense volta à cena com "Vapor Trails", cuja ótima produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda – assessorados pelo engenheiro de som Paul Northfield. São treze canções que mostram o Rush do novo milênio, revigorado e repleto de entusiasmo, deixando de lado sua veia mais progressiva para apostar no peso do power-trio. Nada de sintetizadores ou teclados, apenas guitarra, baixo e bateria em sua forma mais pura.

Em 2002, depois de mais de três décadas de banda, o Brasil teve finalmente a oportunidade de vê-los ao vivo. O Rush se apresentou em novembro nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O último show da turnê, realizado em 23 de novembro de 2003 no Maracanã, foi gravado e lançado 11 meses depois como um CD triplo e um DVD duplo, ambos com nome "Rush In Rio".

Em julho de 2003, foi organizado um mega show dos Rolling Stones em Toronto, para arrecadar fundos para as vítimas da Pneumonia Asiática (SARS), e o Rush se apresentou por 35 minutos, tocando alguns de seus sucessos para as mais de 500 mil pessoas presentes ao evento.




1974 - Rush




1975 - Caress of Steel




1975 - Fly By Night




1976 - All The World's A Stage




1976 - 2112




1977 - A Farewell To Kings




1978 - Hemispheres




1980 - Permanent Waves




1981 - Exit...Stage Left




1981 - Moving Pictures




1982 - Signals




1984 - Grace Under Pressure




1985 - Power Windows




1987 - Hold Your Fire




1988 - A Show Of Hands




1989 - Presto




1991 - Chronnicles




1991 - Roll The Bones




1993 - Counterparts




1996 - Test For Echo




1997 - Retrospective I (1974-1980)




1997 - Retrospective II (1981-1987)




1998 - Different Stages - Live




2002 - Vapor Trails




2003 - Rush in Rio




2003 - The Spirit of Radio




2004 - Feedback




2005 - R30- 30th Anniversary World Tour




2006 - Grace Under Pressure Tour




2007 - Snakes & Arrows




2008 - Snakes & Arrows Live




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!
- 22:59 - Komentari (1) - Isprintaj - #

Formula Tre







Fundado em 1969, era composto por Alberto Radius (guitarra e vocal), Tony Cicco (bateria e vocal) e Gabriele Lorenzi. Contava ao vivo com o produtor Lucio Battisti.

Seus maiores sucessos são: Questo folle sentimento, Sole giallo sole nero, Eppur mi son scordato di te e La folle corsa, este último apresentado no Festival de Sanremo em 1971.

O grupo se dissolveu em 1974, voltando em 1990 com uma formação bem diferente da original, participando novamente do Festival de SanRemo.

Site oficial: http://www.formulatre.com






1970 - Dies Irae



1970 - Io Ritorno Solo [single]



1970 - Questo Folle Sentimento [single]



1970 - Sole Giallo Sole Nero [single]



1971 - Formula 3



1971 - La Folle Corsa [single]



1971 - Nessuno, Nessuno [single]



1972 - Sognando e Risognando



1972 - Sognando e Risognando [single]



1973 - La Ciliegia non e' di Plastica [single]



1973 - La Grande Casa



1973 - Rapsodia di Radius [single]



1991 - King Kong



1992 - Frammenti Rosa



1994 - La casa dell'Imperatore



2001 - La Folle Corsa




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!

- 03:04 - Komentari (0) - Isprintaj - #

Banco del Mutuo Soccorso







Traduzido do site Allmusic.com

A vivida banda italiana de progressivo Banco del Mutuo Soccorso foi influenciada por gigantes progressivos britânicos como Yes e Gentle Giant e mesclando heavy com clássico e música folk.

Embora o grupo tenha simplificado um pouco o seu som nos últimos anos, de 1972 a 1976 o grupo produriu uma série de clássicos de progressivos ecléticos, com densos arranjos clássicos.

Formado nos meados dos anos 70, Banco del Mutuo Soccorso se caracterizou pelos teclados duplos de Vittorio Nocenzi, a guitarra pesada de Rudolfo Maltese, os vocais quase-operáticos de Francesco di Giacomo e a seção de ritmos de Mauricio Masi nos teclados e Tiziano Ricci.

Em seu primeiro álbum, Banco del Mutuo Soccorso (1972) a banda mostra elementos jazzísticos mas pesados em um som clássico. Isso levou-os a serem comparados a Emerson Lake & Palmed. A banda seguiu a mesma veia musical em Darwin! (1972), Io Sono Nato Libero (1973) e no Come In Un'Ultima Cena (1976).

Banco (1975) foi um compilado em inglês de remixes de material de seus álbuns originais.

Garofano Rosso (1976) e Di Terra (1978) eram quase todo instrumentais e podemos ver o grupo explorando mais o clássico.

Canto di Primavera (1979) simplificou o som da banda, evidenciado no Capolinea ao Vivo (1980).

Eles voltaram com a banda no começo dos anos 90 com o lançamento de Da Qui Messere Si Domina La Valle (1991) e regravou seus dois primeiros discos.

Il Tredicci foi lançado em 1994 enquanto o unplugged Nudo foi lançado em 1997.

Live in Concert, um álbum duplo com a reunião do grupo em 1999 foi lançado em 2000.

Integrantes atuais:
- Francesco Di Giacomo - vocal
- Vittorio Nocenzi - teclado
- Rodolfo Maltese - guitarra
- Tiziano Ricci - baixo
- Filippo Marchegiani - guitarra
- Maurizio Masi - bateria
- Alessandro Papotto - clarinete





1972 - Banco Del Mutuo Soccorso




1972 - Darwin




1973 - Io Sono Nato Libero




1975 - Banco




1976 - Come In Un Ultima Cena




1976 - Garofano Rosso




1978 - Di Terra




1979 - Canto Di Primavera




1979 - Capolinea




1980 - Urgentissimo




1981 - Buone Notizie




1983 - Banco




1985 - E Via




1989 - Donna Plautilla




1991 - BMS




1991 - Da Qui Messere Si Domina La Valle




1991 - Darwin [remastered]




1993 - La Storia




1994 - Il 13




1997 - Nudo




2003 - No Palco




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!

- 02:52 - Komentari (0) - Isprintaj - #

utorak, 10.02.2009.

Midnight Oil







Por Amauri Celso

O Midnight Oil é conhecido em todo o mundo como uma banda de ideais políticos e ambientais fortes. Sua maneira de abordar tais temas a transformou suas canço"es em hinos e suas apresentaço"es em comícios, mantendo vivo o espírito contestador e inconformista do rock. Os Oils, como sa(o chamados pelos fa(s, também ficaram conhecidos por terem obtido legalmente junto r' gravadora o pleno controle sobre sua obra artística, na(o se submetendo as regras do mercado fonográfico.

No início a banda girava em torno de tre;s amigos Jim Moginie, Rob Hirst e Andrew James, que em 1972 formaram o The Farm. A banda fez apresentaço"es antológicas e conquistou uma legia(o de fa(s especialmente surfistas da cidade de Sidney.

O Farm continuou como um trio até 1975, a entrada de um estudante de direito chamado Peter Garret agitou mais ainda os shows da banda que nessa época fazia uma mistura de AC/DC e Focus.

Com o relativo sucesso da banda, no final de 1976 a banda muda seu nome para Midnight Oil. No início de 1977 um novo membro se junta a banda, o guitarrista Martin Rotsey. Com novo nome e formaça(o o Midnight Oil passa a compor novas músicas com letras mais políticas.

Em 1978, o Midnight Oil criou o seu próprio selo chamado "Powderworks", e por ele lançaram seu primeiro álbum intitulado "Midnight Oil". O álbum trouxe grandes canço"es como "Used and Abused", "Run by Night" e claro, a faixa "Powderworks". Estas músicas demonstravam um enorme poder de fogo da banda que parecia na(o acabar.

O álbum os levou as paradas australianas e o relativo sucesso a um segundo disco lançado em 1979, chamado Head Injuries, e na(o demorou para que fizesse ainda mais sucesso que o primeiro.

No ano seguinte o baixista e um dos fundadores da banda Andrew James é forçado a sir por problemas de saúde, para seu lugar é recrutado Peter Gifford. No mesmo ano a banda lança o Ep "Bird Noises", com quatro músicas inéditas.

Em 1981 os Oils se mudam para a Inglaterra onde gravam o impecável "Place Without a Postcard", um álbum recheado de clássicos e ainda mais político que os anteriores. Na metade do ano seguinte a banda grava "10,9,8,7,6,5,4,3,2,1,0" um dos melhores um dos pontos altos na discografia da banda. Surgiram hinos como "Power and Passion", "Read About It" e "U.S. Forces". Este álbum é um dos marcos da música australiana.

Este disco os levou ao 3s, lugar nas paradas onde permaneceram por meses e vendeu a incrível marca de 250.000 cópias.

Os The Oils celebraram também o lançamento de seu álbum pela primeira vez no exterior, assinaram contato com a CBS na Inglaterra e com a Columbia nos Eua.

No início de 1983 eles participaram do Festival "Myer Music Bowl", realizado em Melbourne com o objetivo de ajudar na campanha do "Desarmamento das Bombas Nucleares".

No ano seguinte eles foram para Tóquio - Japa(o, onde gravaram seu próximo álbum com o mesmo produtor de "10,9,8...". "Red Sails in the Sunset" foi lançado em outubro e marcou uma a fase mais experimental da banda na parte instrumental da banda.O disco incluía muitos efeitos eletrônicos misturados ao característico som de guitarra da banda.

Em 1985 a banda lança outro Ep "Species Deseases", foi lançado em meio a uma fase de transiça(o da banda, e conta com 4 músicas inéditas, entre elas Progress e Hercules, duas excelentes músicas.

No inverno de 1986 o Midnight Oil partiu para uma espetacular turne; "Blackfella/Whitefella" no deserto Australiano, para se apresentar para as comunidades Aborígines. Estas apresentaço"es contaram com a extraordinária banda local Warumpi, formada inteiramente por Aborígines. O escritor Andrew McMillan documentou toda esta turne; no livro "Strict Rules", que mostra como a música pode mudar toda uma cultura.


Em 1987 o Midnight Oil atinge o auge de seu sucesso com o lançamento do álbum "Diesel and Dust". O álbum inspirado na turne; "Blackfella/Whitefella" é considerado até os dias de hoje um dos maiores álbuns já lançados em toda a Austrália. Poderoso, dinâmico e revelador, músicas como "Beds are Burning", "Put Down that Weapon", "Dreamworld", "The Dead Heart" e "Sell My Soul", foram instantaneamente convincentes para que eles fossem considerados a melhor banda de rock surgida na Austrália nos anos 80.

Com o álbum "Diesel and Dust", eles alcançaram o topo das paradas na Austrália, ficaram em 19s, na Inglaterra, 1s, na França e 21s, nos Estados Unidos.

Após uma exaustiva turne; a banda retorna aos estúdios, após 2 anos a banda lança "Blue Sky Minning"outro marco na carreira da banda e da música mundial. O álbum vendeu 2 milho"es de cópias e se transformou em um clássico do rock australiano. O Oils passaram o resto de 1990 excursionando pelos EUA e pela Europa.

Esta turne; culminou em uma das melhores apresentaço"es da banda. Em Nova York, na ilha de Manhattam, um show protesto contra o vazamento de óleo acontecido no Alaska. O show foi realizado em frente do prédio da companhia responsável pelo incidente. Este protesto atraiu a atença(o mundial para a causa e subseqüentemente foi lançado um documentário chamado "Black Rain Falls", gerando fundos para o Greenpeace.

Retornando r' Austrália em novembro do mesmo ano, eles fizeram uma grande turne; por todo o país depois de 3 anos afastados e ainda faturaram o pre;mio "Crystal Globe Award", por terem vendido mais de 5 milho"es de cópias de "Blue Sky Mine" fora da Austrália.

Em 1991 a banda tirou férias e seus membros fizeram participaço"es em diversas outras bandas. Em junho de 1992 a banda lançou o álbum ao vivo "Scream in Blue Live", um álbum em que a banda fez questa(o de registrar a sua fúria em palco. Vale lembrar que o álbum contém músicas registradas entre um período de 8 anos (1982 – 1990).

Em 1993 a banda lança Earth, Sun and Moon, o nono álbum de estúdio,outro sucesso mundial. Os singles "My Contry" e "Truganini" ganharam status de clássicos. Em 1995 eles gravam o álbum "Breathe" que só seria lançado em 1996.

Depois disto veio a coletânea "20,000 Watt R.S.L.", lançada em novembro de 1997 e que vendeu 150 mil cópias somente na Austrália. Com esta vendagem a banda recebeu um álbum de platina. O cd conta com 18 faixas consagradas e o encarte do Cd é um show a parte.

Em 1998 os Oils lançam "Redneck Wonderland". Um álbum experimental que inclui arranjos eletrônicos e guitarras furiosas. No ano seguinte a banda lançou uma espécie de acústico, um cd que conta também com algumas músicas até enta(o inéditas, na verdade 3 novas composiço"es e uma cover.

O Cd "The Real Thing" traz todos os grandes clássicos em verso"es ao vivo tiradas do acústico MTV gravado em Nova York. Já no final de 2001 foi lançado um novo cd da banda "Capricornia". O álbum tem 11 faixas e conta ainda com um CD Rom que mostra uma espécie de "Making of..." do processo de composiça(o do álbum.

Após o lançamento de "Capricornia" e uma turne; pelo mundo o Midnight Oil encerrou suas atividades. O principal motivo foi a saída do insubstituível vocalista e "front-man" Peter Garret em 2002.

Em 2004 Garret foi eleito para uma cadeira no congresso australiano o que dificultará a volta da banda. Pelo menos por enquanto.

Formaça(o original:
- Peter Garrett (vocals),
- James Moginie (guitar, keyboards),
- Martin Rotsey (guitar),
- Robert Hirst (drums),
- Andrew 'Bear' James (bass 1972-1980),
- Peter Gifford (bass 1980-1987)
- Dwayne "Bones" Hillman (bass 1987-2002)





1978 - Midnight Oil





1979 - Head Injuries





1980 - Bird Noises EP





1981 - Place Without a Postcard





1982 - 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1





1984 - Red Sails In The Sunset





1985 - Species Deceases EP





1987 - Diesel and Dust





1990 - Blue Sky Mining





1992 - Scream In Blue





1993 - Earth and Sun and Moon





1996 - Breathe





1997 - 20,000 Watts R.S.L





1998 - Redneck Wonderland





2000 - The Real Thing





2001 - No Mans Land [single]





2002 - Capricornia





2004 - Best of Both Worlds





2006 - Flat Chat




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!
- 02:24 - Komentari (0) - Isprintaj - #

Barclay James Harvest






A história dos Barclay James Harvest começa em 1966 em Oldham, Inglaterra, quando John Lees (guitarra e voz) e Stuart "Wooly" Wolstenholme (teclas e voz) se conhecem e decidem formar uma banda, os Blues Keepers. Mais tarde, juntamente com Mel Pritchard (bateria) e Les Holroyd (baixo), o colectivo funda os Wickeds, que em 1967 passam finalmente a Barclay James Harvest. Embalados pelas sonoridades de uma época em que o psicadelismo triunfava e que o que o rock progressivo começava a dar os primeiros passos, a banda grava as suas primeiras maquetas e assina em 1968 um contrato discográfico com a Parlophone (uma subsidiária da EMI). Pouco depois, a banda edita o seu primeiro single intitulado "Early Morning". Em 1970 os BJH lançam finalmente o seu álbum homónimo de estreia que serviu de matriz para a sonoridade futura da banda: guitarras potentes e vocalizações harmoniosas. No ano seguinte é a vez de "Once Again", um álbum que apesar de incluir o hit-single "Mockingbird" defrauda algumas expectativas que se tinham gerado em torno da banda.
Após "Short Stories" em 1971 e "Baby James Harvest" em 1972, os BJH deixam a EMI e assinam com a pela Polydor. Em 1973 editam "Everyone Is Everybody Else", um disco mais coerente e potente que os seus últimos trabalhos (como o comprovam os temas "Paper Wings" e "For No One") e que relança a carreira do grupo. Um ano depois surge o álbum ao vivo duplo, "Barclay James Harvest Live", que entra no top-40 inglês e que lhes vale vendas nunca vistas até então. "Time Honoured Ghosts" de 1975, é outro dos álbuns mais bem recebidos do grupo, entrando para 32º lugar do top inglês. Nos anos subsequentes a banda continua a registar sucessos assinaláveis com álbuns como "Octoberon" e, principalmente "Gone to Earth" de 1977, provavelmente o seu disco mais aclamado. Pela mesma altura John Lees estreia-se a solo com o álbum "A Major Fancy", um trabalho "guardado na prateleira" durante uma série de anos.
Apesar do clima favorável em redor do grupo, Wolstenholme deixa os BJH em 1979, enveredando por uma carreira a solo. Para o seu lugar entram, não um, mas dois novos membros, Kevin McAlea (cantor, teclista e saxofonista) e Colin Browne (cantor, guitarrista e teclista). Em 1979 é editado "Eyes of the Universe", que apesar da fraca recepção em Inglaterra, é bem acolhido um pouco por toda a Europa, nomeadamente na Alemanha, onde a banda dá um concerto ao ar livre para cerca de 200 mil pessoas em Berlim. Da gravação desse espectáculo surge o álbum "Concert for the People", editado em 1982, que se torna o seu disco mais vendido de sempre em Inglaterra, chegando ao 15º lugar do top de vendas do seu país. No entanto a partir de aí a popularidade dos BJH começa a decair e os seus álbuns seguintes não obtêm o sucesso de alguns dos anteriores. Em 1992 o grupo comemora 25 anos de carreira com um concerto em Liverpool, continuando em digressão pela Inglaterra tendo como apoio uma compilação da Polydor sugestivamente intitulada, "The Best of Barclay James Harvest". Mas a banda parece não querer cruzar os braços, continuando na década de 90 a lançar novos álbuns. O seu último registo data já de 2001 e intitula-se "Revival Live".

Texto de Gonçalo Passinhas
Fonte: http://cotonete.clix.pt/artistas/biografia.asp?id=264
Originalmente postado no: Lágrima Psicodélica




1970 - Barclay James Harvest





1971 - Once Again





1971 - BJH and Other Short Stories





1972 - Baby James Harvest





1974 - Everyone is Everybody Else





1974 - Live





1975 - Time Honoured Ghosts





1976 - Octoberon





1977 - Gone to Earth





1978 - Live Tapes





1978 - XII





1979 - Eyes Of The Universe





1981 - Turn of the Tide





1982 - Berlin - A Concert for the People





1983 - Ring of Changes





1984 - Victims of Circunstance





1985 - The Compact Story





1987 - Another Arable Parable





1987 - Face To Face





1988 - Glasnost





1990 - Alone We Fly





1990 - Welcome To The Show





1991 - The Harvest Years





1993 - Caught in the Light





1997 - River Of Dreams





1999 - Revival Live





2001 - Mocking Bird





2002 - Revolution Days - feat. Les Holroyd




Espero que gostem.

Informações/Senha nos comentários.

Abraços!
- 01:50 - Komentari (0) - Isprintaj - #

èetvrtak, 25.09.2008.

Renaissance

Por Vinicius Soares (whiplash.net)





Renaissance pode ser considerado um dos grandes ícones do Rock Progressivo. Conhecido pela bela voz de Annie Haslam e por grandes arranjos orquestrados. Tudo começou em 1969, com Keith Ralf (vocal, guitarra, harmônica) e Jim McCarty (bateria, percussão e vocal), ex-membros do Yardbirds, organizando uma nova banda. Mais tarde vieram os outros membros para completar a banda, John Hawken (piano, harpsichord), Louis Cennamo (baixo) e Jane Relf (vocal). Com essa formação lançam o primeiro disco em 1969, chamado "Renaissance". No segundo álbum "Ilusion" algumas pessoas importantes participaram nele. Como Neil Córner (baixo), Slade (bateria), T. Crowe (vocal) e Michael Dunford (guitarra). Este último mais tarde teria um papel fundamental na banda.

Esses dois primeiros álbuns foram gravados com a primeira formação. A partir deste momento a banda se desfez, nenhum membro fez mais parte da banda, e um novo projeto estava sendo encaminhado. O novo Renaissance estava voltando em 1972, com um novo álbum, "Prologue". É a estréia de uma das mais belas vozes que o mundo já conheceu, e a dona dela é Annie Haslam. Completam o grupo John Tout (teclados, vocais), Rob Hendry (guitarra, mandolin, cimbais e vocais), John Camp (baixo, tambura e vocais), e Terry Sullivan (bateria, percussão). O disco ainda tem a participação de Francis Monkman (tecladista do Curved Air), com um solo de VCS 3 na música Rajah Khan. É um disco brilhante, com Annie Haslam passando por uma ótima fase, músicas marcantes como Kiev e Prologue são destaques do disco. Mas o grande estouro da banda foi no ano seguinte, com o lançamento da obra-prima "Ashes Are Burning". Neste disco temos a saída do guitarrista Rob Hendry, a participação efetiva do compositor Michael Dunford com o violão e vocal, e uma outra participação especial do guitarrista Andy Powell com um solo de guitarra memorável na música "Ashes Are Burning". Todas as músicas do álbum são muito boas, e isso faz com que ele seja uma obra-prima. A banda segue a todo vapor, e em 1974 lança o excelente "Turn Of The Cards", que é considerado por muitos fãs da banda o melhor disco da carreira. Com toda certeza está entre os melhores. Os arranjos estão cada vez mais bem feitos, e a voz de Annie Haslam mais bonita ainda. O disco começa com a poderosa "Runing Hard", seguidos pela bela "I Think You" e a fantástica "Things I Dont Understand". Sem contar dois grandes clássicos como "Black Fame" e "Mother Rússia". A fase dourada da banda não acaba, e mais uma bomba é lançada. "Scheherazade And Other Stories" traz a épica "Song of Scheherazade" (24 minutos) e "Ocean Gypsy" como uma das melhores músicas da banda. Em 1976 lançam o álbum "Live at Carnegie Hall" com versões ao vivo das músicas. As músicas são tão bem executadas que dá para confundir com as versões de estúdio. Destaque também para a versão de 23 minutos de "Ashes Are Burning", com um solo vocal de Annie Haslam.

O Renaissance não para, e lança em 1977 "Novella", contendo pérolas como "The Sisters" e "Can you Hear Me?". E em 1978 temos "A songs for All Seasons", um bom álbum, adorado pelos fãs da banda.

Essa foi a grande época do Renaissance, na década de 80 a banda para, só voltando no começo dos anos 90, e em 2001 com "Tuscany", durante todo esse tempo foram lançados algumas coletâneas e álbuns com apresentações ao vivo da banda. Certamente é uma banda memorável, não há palavras que possam definir o grande encanto que o som de Renaissance oferece as pessoas, com belas melodias, arranjos, instrumentistas de alta qualidade, a voz magnífica de Annie Haslam, as composições de Michael Dunford. Uma banda fenomenal que nunca será esquecida!







1969 - Renaissance




1971 - Illusion




1972 - Prologue




1973 - Ashes Are Burning




1974 - Turn of the Cards




1975 - Scheherazade & Other Stories




1976 - Live at Carnegie Hall




1977 - Novella




1978 - A Song for All Seasons




1979 - Azure d'Or




1981 - Camera Camera




1983 - Time Line




1997 - Songs from Renaissance Days




2001 - Tuscany



informações/senha nos comentários.



- 19:53 - Komentari (2) - Isprintaj - #

<< Arhiva >>

Creative Commons License
Ovaj blog je ustupljen pod Creative Commons licencom Imenovanje-Dijeli pod istim uvjetima.